O Novo Banco, antigo Banco Espirito Santo de Portugal, vendeu 90% do Banco Internacional de Cabo Verde (BICV) a uma sociedade constituída no Bahrein, no Médio Oriente, a IIBG Holdings. Mas falta o BCV aprovar a transacção. Em comunicado enviado esta quarta-feira, 2, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal, o Novo Banco, antigo BES, informa que vendeu à sociedade IIBG Holdings, do Bahrein, 90% do capital do ex-BES Cabo Verde e actual Banco Internacional de Cabo Verde.
João Serra, governador do BCV, disse esta manhã na CPI que o INPS deverá recuperar grande parte dos 721 mil contos investidos no Novo Banco e que a CECV terá uma percentagem dos juros sobre os créditos recuperados.
“Não podemos analisar a viabilidade de um banco apenas com cinco anos. Os bancos dão empréstimos para 30 anos, no mínimo temos que analisar a sua viabilidade a longo prazo”, defende António Baptista.
O próximo conselho de administração do Banco de Cabo Verde terá uma mulher, anunciou o ministro Olavo Correia, ao presidir ao acto de posse de novos membros do conselho directivo da Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários.“Sempre que tenho a oportunidade de nomear órgãos colegiais, procuro que todos os géneros sejam representados”, afirmou o ministro das Finanças, para quem, neste aspecto, “há uma falha” no BCV, pelo que, diz ele, na próxima alteração fará esta “correcção porque o Banco de Cabo Verde merece uma mulher no conselho de administração”.
Guilherme Flor, representante da Marktest, empresa que segundo Ulisses Correia e Silva (UCS), terá feito a sondagem encomendada por Janira Hopffer Almada (JHA), diz que não fez qualquer estudo de opinião encomendado pelo PAICV, desde Agosto de 2016.
Em nota justificativa a propósito desta autorização, publicada no BO de segunda-feira, 24, o governo diz que a companhia “depara-se com a necessidade de recorrer a um empréstimo bancário”, e que a empresa tinha contactado o BPI desde o início do ano.
Executivo pediu ao Ministério Público (MP), esta quarta-feira, 26, uma investigação à gestão da IFH, por considerar que existem indícios de crimes. Em causa a gestão na imobiliária pública entre 2010 e 2016, período em que se negociou o Programa Casa para Todos.